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Sobek
Sobek

 Sobeku (também chamado de SebekSochet, Sobk Sobki), e em grego Suchos, era o deus-crocodilo dos Antigos Egípicios, sendo representado como um crocodilo (colocado num altar ou santuário) ou então como um homem com cabeça de crocodilo, muitas vezes, neste caso, ostentando uma coroa com duas grandes plumas, o disco solar e uma ou mais Uraeus (serpentes sagradas).sobek

 Originalmente Sobek era considerado um demônio, já que os crocodilos eram temidos em uma nação tão dependente do Nilo, seu culto começou como a tentativa de pacificá-los, para que não mais atacassem barcos, gado e até mesmo pessoas.

 Quando considerado patrono do exército do faraó, ele era mostrado como o símbolo da autoridade real: o Uraeus.

 Os principais centros de culto no Antigo Egito eram dois: Fayum Kom Ombo. Fayum, antes Shedjet, ficou até conhecida como Crocodilopolis ("cidade do crocodilo", em grego, junto a Medinet el-Fayumb), junto ao lago com o mesmo nome a Oeste do Nilo, numa região onde aqueles répteis eram extremamente abundantes no Egito faraótico. Como o eram em Kom Ombo e em todo o Alto Egito, surgindo vários santuários dedicados ao culto de Sobek. Além daqueles dois centros principais, recordemos também EnsaGebeleinGebel elSilsila. Nestes templos existia anexamente, muitas vezes um tanque com crocodilos sagrados além de mumificações dos mesmos, como ainda hoje se pode ver em Kom Ombo, por exemplo.

 Sobek estava ligado ao culto do rio Nilo, da divinização da água, tendo por isso clero e rituais próprios. O seu culto foi particurlamente ativo e predominante nas XII e XIII dinastias, na transição do Império Médio para o Segundo Período Intermédio, por volta dos séculos XVIII e XVII a.C., com vários faraós como onomástica dedicada ao deus, como Sobek-hotep III e IV (XVII dinastia, c. 1795-c. 1650 a.C.)  ou Sobek-neferu. Sobek-hotep significa, curiosamente, em antigo egípicio, "Sobek está satisfeito" ou Sobek-neferu, "É belo Sobek". Originalmente "nativo" de Al Fayum, onde ainda há alguns templos ainda em pé, seu culto logo foi se espalhando para outros centros, como Tebas e Kom Ombo. Esta área (Al Fayum) era tão associada a Sobek que Arsinoe, uma de suas cidades (conhecida pelos Gregos como Crocodilópolis) mantinha crocodilos domesticados, ornamentados com jóias e alimentados à mão. Os Gregos chamavam estas criaturas de "Petsuchos" ou "aquele pertencente a Suchos" (Sobek para os Gregos). Os Petsuchos eram vistos como encarnações de Sobek.

 Sobek foi assimilado a Amon e a  (Sobek-Ré) a partir do Império Médio, o que revela o seu culto crescente e importância no panteão egípicio e nos cultos mais revelantes na civilização egípicia coeva. Mesmo no período Ptolemaico (332-30 a.C.) se manteve a tradição do culto, assimilando-se Sobek ao deus solar grego Hélios. De referir que foi durante esta época de dinastias helénicas no Egito que se fizeram vários templos dedicados a Sobek, ou melhorados outros antigos, como sucedeu em Kom Ombo, edificado no Império Novo mas renovado entre 221 e 205 a.C., por Ptolemeu IV Philopator.

 A sobek do ponto de vista religioso, prestava-se um culto associado aos seus poderes de fertilidade (por representar um animal da água do Nilo, logo da criação do Egito e do mundo) e proteção de gravidez, embora também com relação com a morte eo o enterramento, por ser um necrófago. A sua faceta negativa reportava-o, porém, a Seth, irmão traidor de Osíris e assassino deste. Alguns Egípicios acreditavam que Sobek, em forma de crocodilo, foi devorador do coração de Osíris, ligando o deus réptil a uma ideia de terror e aniquilamento. Mas como o Sol que todos os dias saía da terra e se elevava no céu, também todos os dias o crocodilo saia da água, relatavam os Egípicios, logo associando Sobek ao deus primordial Ré, como ao ressucitando Osíris.

 Quando se tornou Sebek-Rá, ele era mostrado com o símbolo solar: um disco solar sobre a sua cabeça.

 Nos mitos Ogdoades que apareceram em um período mais tardio no Egito, Sebek foi creditado por capturar os quatro filhos de Hórus em uma rede, quando eles emergiram do Nilo em uma flor de Lótus.sobek